Um seguro, seja de que ramo for tem sempre por base a proteção contra imprevistos, e foram criados para minimizar ou anular prejuízos para os interessados, contribuindo para o bem-estar geral e equilíbrio da economia.
NO CASO DO SEGURO DE VIDA DO CRÉDITO HABITAÇÃO EXISTEM DOIS INTERESSADOS:
- o banco, que não quer correr o risco de deixar de receber o seu dinheiro no caso, do ou dos detentores do crédito habitação sofrerem um acidente ou problema de saúde, que lhes cause a morte ou uma invalidez que os impeça de continuar a pagar as prestações
- o cliente que salvaguarda o seu património, que na maior parte das vezes, é o seu lar ou o lar da sua família, em caso de morte ou invalidez por acidente ou doença.
EM QUE SITUAÇÃO A COMPANHIA DE SEGUROS PAGA O CRÉDITO POR TER O SEGURO DE VIDA?
- Em caso de morte ou invalidez da pessoa segura.
QUAIS OS TIPOS DE INVALIDEZ QUE EXISTEM NO SEGURO DE VIDA DO CRÉDITO HABITAÇÃO?
Existem dois tipos de invalidez:
- a invalidez absoluta e definitiva (IAD), que só pode ser acionada no caso da pessoa segura estar totalmente dependente de terceiros para exercer as funções básicas da vida. Vulgarmente chamado estado vegetativo.
- E a invalidez total e permanente (ITP) que é acionada quando a pessoa segura tem uma invalidez superior a determinada percentagem para desenvolver uma atividade profissional.
E QUAL É A MELHOR?
- Claramente a ITP, invalidez total e permanente, porque a pessoa segura pode ter uma incapacidade, por exemplo superior a 60% para desenvolver a sua atividade profissional ou outra compatível, ainda manter muitas das suas faculdades físicas e mentais, e ficar com a casa paga.
- Mas deve ter cuidado quando subscreve o seguro e faz a escolha das coberturas de invalidez, porque a percentagem de invalidez varia, normalmente, entre os 60 e o os 66,6% e o cálculo também pode ser para a profissão ou atividade compatível, ou para qualquer profissão. Sendo para qualquer profissão, como por exemplo a que é comercializada pelo Millennium bcp, diminui muito a possibilidade de ser acionado o seguro.
FINANCEIRAMENTE COMPENSA FAZER A MELHOR?
- Na nossa opinião, claramente que sim!
- Poder ter a casa paga e ainda ter alguma qualidade de vida para usufruir da mesma, apesar do infortúnio, não pode deixar de pesar na hora de decidir.
- E se tiver o seguro feito pelo banco, pode transferir para outra companhia de seguros, melhorar o nível de coberturas e pagar menos do que pagava.
E O BANCO AUTORIZA FAZER O SEGURO FORA DO BANCO?
- Desde 2009, com a lei 222/2009 os bancos deixaram de poder obrigar os clientes a fazer os seguros no banco. Assim quem vai contratar ou já tem um crédito habitação, pode escolher a qualquer altura, onde contratar o seguro de vida.
- Como a maioria dos bancos só exige a IAD, nem se coloca a possibilidade de o novo seguro não corresponder às características do seguro exigidas pelo banco.
PARA O CLIENTE BANCÁRIO TITULAR DE UM CRÉDITO HABITAÇÃO A IMPORTÂNCIA DO SEGURO DE VIDA, REVESTE-SE EM DOIS FATORES:
- Por um lado, ter um leque de coberturas que o protejam devidamente de um imprevisto futuro;
- E por outro lado, também muito importante, que consiga um bom seguro pelo melhor preço possível.
Resumindo, é importante para o banco porque assegura que em caso de incumprimento por parte do cliente, devido a morte ou invalidez por acidente ou doença, a divida fica regularizada, mas não é menos importante, diríamos mesmo que é mais importante para o cliente, que assegura o património e não deixa dividas para os herdeiros em caso de morte, e em caso de invalidez, pode ficar com a casa paga e continuar a usufruir da mesma.